terça-feira, 2 de julho de 2013

Mudanças da F-1 em 2014


Sebastian Vettel RBR gp da austrália (Foto: Agência EFE)A Federação Internacional de Automobilismo divulgou diversas mudanças nos regulamentos técnicos e esportivos da Fórmula 1 para a temporada 2014. O anúncio foi feito nesta sexta-feira após a segunda reunião do ano do Conselho Mundial da FIA. Dentre as principais alterações estão: o fim do famoso degrau no bico, responsável por um impacto visual negativo que causou estranheza entre os fãs da categoria (neste ano, o desnível pode ser camuflado com uma placa); a volta dos testes durante a temporada; e um sistema de penalização com base em acúmulo de “pontos na carteira”, onde um piloto é automaticamente suspenso de uma prova ao atingir determinada quantidade de pontos em razão de infrações. Além disso, diversas medidas foram tomadas para ajudar na introdução dos novos motores V6 turbo 1.6 litro, que substituem os atuais V8 aspirados 2.4 litros. 
Motor V6 Renault para a temporada 2014 (Foto: Divulgação)
Confira o resultado da reunião realizada na Goodwood House, casa de 300 anos de história que abriga os Duques de Richmond, localizada a 200 km do circuito de Silverstone, palco do GP da Inglaterra deste fim de semana.
Resumo das alterações no Regulamento Desportivo da Fórmula 1 em 2014:
- Um sistema de penalização por pontos será introduzido. Caso um piloto acumule mais de 12 pontos, ele será automaticamente suspenso da próxima corrida. Os pontos ficarão na licença do piloto por 12 meses. A quantidade de pontos que um piloto receberá por infrações vai variar de um a três, dependendo da gravidade do incidente.
- Será adotada a chance de um piloto devolver uma vantagem que pode ter ganhado por sair da pista.
- Foi imposta uma redução significativa na quantidade de testes em túnel de vento e trabalho de CFD (análise computadorizada da dinâmica do fluido de ar) para ajudar na redução de custos. Será permitido que duas equipes compartilhem o mesmo túnel de vento.
- Quatro sessões de dois dias de testes durante a temporada serão permitidas, no lugar dos atuais oito dias de testes promocionais e dos três dias de testes para jovens pilotos. As sessões serão realizadas em pistas na Europa, nas terças e quartas após corridas, para garantir que serão necessários recursos mínimos adicionais.
- Serão permitidos testes em janeiro de 2014, com o objetivo de avaliar mais cedo os novos tipos de motores.
- Por um pedido da Mercedes, será permitido que uma montadora forneça motores para um máximo de quatro equipes.
- Cada piloto poderá usar um máximo de cinco motores durante toda a temporada (atualmente são oito). Em caso do uso de motor adicional, o piloto terá que largar do pit lane. Alterações nos motores permitidos resultarão em uma punição de 10 posições no grid.
- Nenhuma fabricante poderá homologar mais de um tipo de motor durante o “período de homologação” de 2014 a 2020. Alterações na homologação só serão permitidas por questões de instalação, confiabilidade ou redução de custos.
- Por questões de segurança, todos os membros da equipe que trabalham em um carro durante um pit stop precisarão usar protetores de ouvido.
- Nas primeiras sessões de treinos livres de sexta-feira, cada piloto terá direito a um jogo extra de pneus para incentivar as equipes a irem para a pista neste momento, sem se preocupar com a quantidade de pneus disponíveis para o fim de semana.
- Cada piloto deverá usar a mesma caixa de câmbio por seis corridas consecutivas, ao contrário das cinco provas atuais.
- Nenhum carro poderá usar mais de 100kg de combustível para a corrida, do momento da largada até a bandeira quadriculada. O controle será feito pelo medidor de fluxo de combustível aprovado pela FIA.
- O limite de velocidade no pit lane, atualmente 60 km/h em treinos livres e 100 km/h em treinos classificatórios e corridas (60km/h na Austrália, Mônaco e Cingapura), foi fixado em 80 km/h em todos os eventos (exceto os três mencionados, que seguem como 60km/h). Isto se dá por questões de segurança, já que a maioria dos acidentes acontece durante a corrida, quando o limite de velocidade é mais alto. Além disso, os pilotos tinham poucas chances de parada nos boxes vindo a 100km/h.
Resumo das alterações no Regulamento Técnico da Fórmula 1 em 2014:
- Medidas foram postas em prática para garantir que os carros não precisem incorporar um degrau no bico. As mudanças também garantirão que o bico seguirá baixo, por razões de segurança (em casos de batidas em forma de T – quando a frente de um carro atinge a lateral de outro).
- O peso mínimo dos carros será aumentado em 5kg, já que os novos motores provavelmente pesarão mais do que o inicialmente esperado. A distribuição de peso dos carros também foi alterada.
- Será permitido o controle eletrônico do freio traseiro, a fim de assegurar a travagem de forma consistente enquanto a energia está sendo recuperada.
- Para garantir que as estruturas de impacto laterais serão eficientes em caso de colisão oblíqua, haverá itens padrões feitos a partir de um processo de fabricação estritamente estabelecido e fixado nos carros de forma idêntica. Os atuais testes de impacto serão substituídos por testes estáticos de carga e testes de compressão. Isso ajudará a reduzir custos, já que os times não terão a necessidade de desenvolver suas próprias estruturas.
- A fim de assegurar de cockpit localizadas na lateral da cabeça dos pilotos sejam mais fortes, a quantidade de deflexão durante os testes de carga estática serão reduzidos de 20mm para 5mm.

terça-feira, 27 de março de 2012

Qual será o futuro dos simuladores de corrida?

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Não há muito segredo: os simuladores de corrida fazem um grande sucesso porque a maioria de nós, mortais, não pode sair por aí pilotando Ferraris, Porsches e carros de Fórmula 1. Quer dizer, além de questões financeiras mais óbvias, não é qualquer um que consegue manter na pista um carro a mais de 300 quilômetros por hora. Dessa forma, sim, você pode usar a desculpa do “tenho medo de dirigir em altas velocidades”.
De qualquer forma, fato é que a recriação de ambientes de corrida em universos virtuais não teve seu início em recriações fotorrealísticas do tipo que mostra gotas de chuva escorrendo pelo capô. Longe disse, qualquer jogador com menos cabelo deve saber bem que, durante as primeiras gerações de consoles, qualquer um que tentasse a sorte com jogos como Enduro devia contar com uma forte capacidade de abstração.
Senão, cabe relembrar. Na grande maioria dos primeiros títulos, a pista se resumia a duas linhas — que sofriam terrivelmente com distorções durante as curvas —, e o seu maravilhoso automóvel ultrapotente se resumia a um esboço tremendamente tosco de uma traseira genérica. O ruído? Alguma coisa entre uma batedeira, um liquidificador e um rádio mal sintonizado.

Mas as coisas melhoraram, é claro. Em primeiro lugar, com a chegada dos consoles da quarta geração, os carros realmente começaram a apresentar contornos familiares. Além disso, motor, rodas, pneus... Finalmente era possível decompor a sua supermáquina em parte que agiam em conjunto e poderiam ser melhoradas. Quer dizer, quem à época não se empenhou em inúmeras corridas para adquirir o motor suprassumo de Top Gear 2e? A sensação de recompensa que se seguia era imensurável, conforme os oponentes eram deixados para trás às dezenas.
E então, chega o 3D
Mas mesmo essa etapa foi deixada para trás. Quer dizer, a despeito do que muitos pensavam, os visuais cartunescos, mesmo que cheios de detalhes, ainda poderiam passar por um upgrade. Trata-se então da triunfal chegada da terceira dimensão aos consoles, trazendo consigo um senso de profundidade sem precedentes e visuais de encher os olhos. Por fim, os carros realmente começavam a se tornar semelhantes às suas contrapartes no mundo físico.
É claro, mesmo esse salto ainda não representava o topo. Afinal, polimentos ainda podiam ser feitos, e transistores miniaturizados de forma ainda mais dramática. O resultado necessário: Xbox, PlayStation 2 e contemporâneos são superados por seus sucessores, a nossa atual geração de consoles — PlayStation 3, Xbox 360 etc.

Entretanto, diante dos gráficos soberbos de jogos como F1 2011, Forza Motorsport 3 e Gran Turismo 5, surge uma dúvida bastante familiar: o que exatamente deve ditar o futuro da simulação? Quer dizer, será que gráficos cada vez mais detalhados serão o suficiente para manter a atenção de um público eminentemente hardcore.
Mais realismo = melhores gráficos?Manobras para tornar o seu sofá ainda mais parecido com um cockpit
Img_normalEmbora os suprassumos entre os simuladores de corrida atuais não deixem de encher os olhos com suas belíssimas representações — em um preciosismo que se estende até os mínimos detalhes —, a atual tendência do mercado em manter o foco em questões diretamente ligadas à jogabilidade não deixam dúvida: o próximos anos podem ser muito mais ditados por alterações ocorridas do outro lado da TV... Mudanças que afetem diretamente a forma com que o jogador interagem com um universo fictício.
No caso dos simuladores, isso parece ser ainda mais verdade. Senão, basta pensar a principal forma de acesso aos jogos de corrida atuais: o gamepad. Desnecessário dizer que a precisão obtida em um controle clássico jamais poderia se aproximar daquela obtida através do volante real de um carro de alta performance.
Pela repopularização dos volantes
Bem, mas então a solução seria utilizar mais periféricos em forma de volante? Não parece ser exatamente o caso. Conforme lembrou o editor Daniel Clark, em artigo para o site IGN, os jogos atuais — mesmo aqueles que se propõem a uma simulação precisa — são desenvolvidos em um formato que inclui uma série de concessões à falta de precisão dos controles tradicionais.
De fato, talvez a culpa maior por trás dos formatos atuais seja justamente a popularização do gamepad. O inegável apelo econômico dos nossos bons “controles” acabaram relegando os volantes a um público quase totalmente hardcore. Um público devotado, é verdade. Mas que não é tão grande assim em número para ditar tendências mais amplas. De fato, o mesmo poderia ser dito sobre praticamente qualquer adereço utilizado atualmente por fanáticos por simulação — desde cabines completas à utilização de vários monitores simultâneos.
Gráficos e experiência realistas em um futuro próximo
Então movimentos representados pelos produtos da Nintendo ou mesmo pela adequação tardia da Sony e da Microsoft — PS Move e Kinect, respectivamente — trazem, consigo, o futuro? Talvez em parte. No que diz respeito ao foco colocado sobre a experiência direta do jogador, provavelmente.

Entretanto, apenas isso não constrói um bom simulador. De fato, o foco absoluto na popularização de periféricos de corrida traz, na melhor das hipóteses, adereços como o volante do Wii ou o novo controle flutuante anunciado oficialmente para a próxima edição de Forza Motorsport. São divertidos? É claro que sim. Mas um e outro caso tem pouco ou nada a ver com a recriação de um cockpit na sala da sua casa.
Ao que parece, trata-se antes de uma popularização relativa... Uma que colocasse periféricos precisos, tais como os volantes produzidos atualmente pela Logitech (o G27, por exemplo) no mesmo patamar de aceitação dos gamepads. Nada tão popular que torne desnecessária a atenção necessária à simulação pura... E nada tão incrivelmente pitorescos que apenas alguns sujeitos abonados possam adquirir.

O resultado parece ser óbvio. Com controles mais sensíveis presentes na maior parte dos quartos atulhados de jogadores (nem todos necessariamente hardcore), a indústria poderia desenvolver jogos de corrida sem a necessidade de contemplar os movimentos limitados de um direcional analógico.
Sim, isso provavelmente demoraria a ocorrer. Mas a menos quem em poucos anos todos estejamos pilotando Ferraris ou carros espaciais sem rodas... Parece ainda ser uma direção bastante natural.

domingo, 18 de março de 2012

F1BC Formula Pro 2012/1 @ Melbourne


A primeira temporada de 2012 do Clube F1BC chega à metade. Alguns competidores já começam a se formarem na disputa por títulos. O evento da Formula Pro foi realizado no circuito virtual de Melboune, com Rafael Cozzi vencendo novamente e disparando na liderança da tabela. Pedro Mega tentou perseguir Cozzi, mas acabou completando na segunda posição. Ciro Nishimura largou dos boxes, fez a volta mais rápida e completou o pódio. Tudo ocorreu no último domingo (11).

Por Diogo Oliveira

Novamente Rafael Cozzi fez o melhor tempo na classificação e marcou o tempo de 1:23.5, sete milésimos a frente de Pedro Mega. Diogo Oliveira e Adan Siqueira fecharam a segunda fila, enquanto Fabio Santana e Felipe Oliveira a terceira. Confiram o grid completa abaixo:

Classificação
1 Rafael Cozzi (Alliance Sky Racing ), 1:23.531
2 Pedro Mega (Sinister ), 1:23.542
3 Diogo Oliveira (Escuderia Chiara ), 1:23.941
4 Adan Siqueira (Pro Chiara Team ), 1:24.022
5 Fabio Santana (Sinister ), 1:24.401
6 Felipe Oliveira (Sinister ), 1:24.561
7 Francis Ronney (F1BC Carro Base ), 1:24.843
8 Cameron Todd (Independentes ), 1:24.874
9 Pascoal Bertoni (LigasOnline Racing Team ), 1:24.926
10 Mohamad Mourad (MidiaSom Racing ), 1:24.999
11 Otavio Messano (Sinister ), 1:25.024
12 Rafael David (Pro Chiara Team ), 1:25.334
13 Dilan Esteves (OGP), 1:25.496
14 Deco Guimaraes (LigasOnline Racing Team ), 1:26.631
15 Andre Kimi (LigasOnline Racing Team ), 1:26.761
16 Joao Santos (SpykerAV ), 1:27.169
17 Leonardo Couto (Alliance Sky Racing ), 1:34.208
18 Wagner Vezzali (LigasOnline Racing Team ), sem tempo
19 Leonardo Couto (Alliance Sky Racing ), sem tempo
20 Rafael Amaral (Evolution TD ), sem tempo
21 Wesley Regis (MidiaSom Racing ), sem tempo
22 Daniel Maloni (Escuderia Chiara ), sem tempo
23 Gabriel Medeiros (MidiaSom Racing ), sem tempo
24 Yoichi Uehara (F1BC Carro Base ), sem tempo
25 Rodolpho Amorim (MidiaSom Racing ), sem tempo
26 Eduardo Segabinassi (Evolution TD ), sem tempo
27 Ciro Nishimura (OGP), boxes

Na largada, Rafael Cozzi manteve a ponta com Pedro Mega em segundo. Diogo Oliveira já teve prejuízo ainda na primeira curva quando Adan Siqueira mergulhou e o piloto da Escuderia Chiara passeou pela grama. O mesmo aconteceu com Otavio Messano, que recebeu um toque de Felipe Oliveira, seu companheiro de equipe. No restante do grid a largada foi tranqüila, os participantes fizeram um grande trabalho.

Os espectadores presenciaram no inicio da etapa, grandes disputas em várias posições. Rafael David e Deco Guimarães, ainda na segunda volta, dividem espaço e David ganha a posição. Felipe Oliveira, Francis Ronney e Pascoal Bertoni, essa durou por sete voltas, quando Rooney errou o ponto de freada e Bertoni acabou rodando.

Alguns tiveram a corrida comprometida prematuramente. O primeiro foi Otavio Messano, que ao se envolver com seu companheiro de equipe Felipe Oliveira, perdeu a asa traseira. Wagner Vezalli ficou encalhado na zebra e seu motor fundiu por falta de refrigeração. O próximo foi Diogo Oliveira que perdeu a asa traseira logo na segunda volta após se envolver em um toque com Mohamad Mourad. No mesmo ponto, Leonard Couto também perdeu sua asa e foi obrigado a reparar nos boxes.

Cozzi permaneceu na liderança tranqüilo até a volta 12 quando ele e Mega, iniciaram a janela de pit stops. Mega começou a pressionar Cozzi e fez à ultrapassagem, utilizando o KERS e o DRS, os dois travaram uma batalha fenomenal, trocando de posições em vários momentos, até que Mega destracionou e Cozzi conseguiu tranqüilidade. Os demais também fizeram reabastecimento na mesma volta e na volta 24, proporcionando melhor uso dos pneus.

Rafael Cozzi novamente venceu e disparou na liderança da Formula Pro. Pedro Mega fechou na segunda posição sem ser ameaçado. O Destaque na parte final da etapa foi Ciro Nishimura. Ele largou dos boxes, fez grandes ultrapassagens e no final não desistiu do pódio, superando Bertoni e Ronney para garantir a terceira colocação.

A próxima etapa da Formula Pro será no Domingo do dia 25 de Março, no circuito virtual de Sepang, a partir das 21h30 (horário de Brasília) em transmissão ao vivo no site www.f1bc.com, que ainda fornece todos os resultados, classificação, informações e VTs das etapas desta e de suas outras 17 categorias.
 
O F1BC tem o patrocínio de Chiara Guitar Shop, Game Place, NRT Servers, Pontebill Miniaturas, Mainroute, e o apoio de F1Mania, F1-Brasil, e LiveRacers.

Final, 50 minutos
1 Rafael Cozzi (Alliance Sky Racing ), 35 voltas
2 Pedro Mega (Sinister ), +0:15.453
3 Ciro Nishimura (OGP), +0:36.399
4 Pascoal Bertoni (LigasOnline Racing Team ), +0:44.712
5 Francis Ronney (F1BC Carro Base ), +0:39.547 [+15s]
6 Dilan Esteves (OGP), +0:57.523
7 Fabio Santana (Sinister ), +1:13.795
8 Andre Kimi (LigasOnline Racing Team ), +1 voltas
9 Felipe Oliveira (Sinister ), Abandono (33) [+15s]
10 Eduardo Segabinassi (Evolution TD ), +2 voltas
11 Leko Thayer (Evolution TD ), +3 voltas
12 Deco Guimaraes (LigasOnline Racing Team ), +4 voltas
13 Gabriel Medeiros (MidiaSom Racing ), Motor (30)
14 Mohamad Mourad (MidiaSom Racing ), Acidente (29) [+60s]
15 Daniel Maloni (Independentes ), Motor (28)
-- Rafael David (Pro Chiara Team ), Abandono (25)
-- Rodolpho Amorim (MidiaSom Racing ), Motor (25)
-- Adan Siqueira (Pro Chiara Team ), Abandono (17) [+15s]
-- Yoichi Uehara (F1BC Carro Base ), Suspensao (17) [+5s]
-- Diogo Oliveira (Escuderia Chiara ), Suspensao (7)
-- Rafael Amaral (Evolution TD ), Suspensao (5)
-- Leonardo Couto (Alliance Sky Racing ), Suspensao (4)
-- Joao Santos (SpykerAV ), Suspensao (3)
-- Cameron Todd (Independentes ), Motor (2)
-- Wesley Regis (MidiaSom Racing ), Acidente (1)
-- Otavio Messano (Sinister ), Suspensao (0)
-- Wagner Vezzali (LigasOnline Racing Team ), Motor (0)
Volta mais rapida: Ciro Nishimura, 1:23.748

Penalizações desta etapa cumpridas
00:49 A.Siqueira +15s, contato/retorno/forçada causando perda de mais de 5 segundos (1)
00:50 F.Oliveira +15, contato/retorno/ forçada causando perda de mais de 5 segundos (1)
02:35 M.Mourad  +60s, contato/retorno/ forçada obrigando a reparos imediatos (2)
06:32 Y.Uehara +5s, contato/retorno/ forçada causando perda de mais de 5 segundos (4)
09:53 F.Ronney +15s, contato/retorno/ forçada causando perda de mais de 5 segundos (7)

Penalizações desta etapa descartadas
00:49 A.Siqueira , cometeu infração media e abandonou a etapa de Melbourne
06:32 Y.Uehara , cometeu infração leve e abandonou a etapa de Melbourne

Determinação de não fazer classificação na próxima etapa
02:35 M.Mourad , cometeu infração gravíssima e abandonou a etapa de Melbourne

Alertas
01:04 L.Thayer, mais cuidado em disputa (1)
03:30 Y.Uehara, mais cuidado no disputa (2)
05:23 R.Amaral, mais cuidado no retorno(10)

GT: Em Norisring, Jeferson amplia vantagem na tabela

 
Depois de ver o rival Fábio Sakita (Speed Morredores 1) iniciar a campanha da categoria GT, da liga Alta Velocidade Virtual, no topo do pódio em Fuji, Jeferson Richart (Racers4Fun 1) virou o jogo nas duas rodadas seguintes. Na terceira delas, disputada na noite de segunda-feira, no circuito virtual de Norisring, o piloto conquistou sua segunda vitória seguida, de forma imponente. Richart liderou praticamente de ponta a ponta e suportou a pressão de seu principal adversário no fim, ampliando para cinco pontos a vantagem na tabela de classificação.

Único a andar na casa de 50 segundos na classificação, Jeferson marcou a pole com o tempo de 50.773, sendo 0,5s mais rápido que seu irmão e companheiro de equipe, Jonatan. Richart mais novo arrancou melhor e assumiu a liderança na largada, seguido pelo pole position e por Fábio Sakita, em terceiro. Os três seguiram bem próximos nas voltas iniciais e Jeferson assumiu a liderança pela primeira vez no segundo giro. Ao mesmo tempo, Sakita recebia pressão de Leonardo Sampaio (LM), em um consistente quarto lugar.


A briga com Sampaio não tirou Jonatan Richart do foco de Fábio. O piloto da Speed Morredores conseguiu uma brecha para superar o vice-líder na volta 14, deixando a ele a responsabilidade de se segurar dos ataques de Leonardo. Mas o competidor da LM estava em tocada muito agressiva e pagou o preço por isso na 21ª passagem, quando errou a tangência de uma curva, derrapou e bateu na mureta de proteção. Obrigado a antecipar sua parada, Sampaio ainda excedeu o limite de velocidade dos pits, foi punido e voltou do drive through a uma volta do primeiro colocado. Fim da luta pelo pódio para ele.


Após o reabastecimento obrigatório, Jeferson Richart, Fábio Sakita e Jonatan mantinham inalteradas as três primeiras colocações, ao mesmo tempo em que a briga pelo quarto lugar pegava fogo. André Zardo (Sabugos) tinha Sérgio “Franciscodog” Refkalefsky (LM) e Mauro Botosso (Racers4Fun 1) fungando em seu cangote, até errar duas vezes e perder os dois postos. No meio da confusão, Botosso acabou levando a melhor. Mas ele voltaria a perder o quarto lugar para Franciscodog e o quinto para Zardo, recuperando uma dessas posições apenas a duas voltas do fim.


Na ponta, Jeferson Richart chegou a acompanhar uma arrancada meteórica de Fábio Sakita rumo ao primeiro lugar nos minutos derradeiros, momento em que a vantagem chegou a cair para 1,2s. Mas o representante da Racers4Fun 1 controlou o ímpeto do rival e venceu, para chegar a 60 pontos, contra 55 de Sakita no certame.


Resultado extra-oficial:


1. Jeferson Richart (Racers4Fun 1), 58 voltas

2. Fábio Sakita (Speed Morredores 1), +01.225
3. Jonatan Richart (Racers4Fun 1), +21.787
4. Sérgio Refkalefsky (LM), +1 volta
5. Mauro Botosso (Racers4Fun 1), +1 volta
6. André Zardo (Sabugos), +1 volta
7. Rodolfo Reis (LM), +1 volta
8. Lysandro Neto (Speed Morredores 3), +1 volta
9. Leonardo Sampaio (LM), +3 voltas (abandono)
10. Helder Muller (Speed Morredores 2), +3 voltas